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terça-feira, 13 de maio de 2014

13/05/2014

E ai pessoal, como vocês estão? Faz um tempinho que não posto nada aqui, mas essa noite eu fiz um textinho e vou compartilhar com vocês. Demorei um bom tempo pra decidir o tema da história/aventura de hoje, mas consegui. Bom, vamos começar a história de hoje. Será que vou contar algo da minha vida? Vão ter que ler até o final pra descobrir. Chega de ler isso... Pule 4 casas e vá para o texto principal.


O PUTEIRO



          Certa vez um amigo me convidou para ir a um puteiro tomar umas. Resolvi aceitar pois a patroa estava gravida e viajando. Ou seja, fazia um tempo que eu estava "na mão". E lá fomos nós ao melhor puteiro da cidade. Começamos a beber e cerveja vai, cerveja vem, meu amigo resolveu pagar uma dose para uma puta. Até ai tudo bem, pois uma dose não faz mal a ninguém. Depois de umas dez cervejas (totalizando uma "facada" pra cada um), ele resolveu pagar mais uma dose para a puta que estava com ele, e de brinde ganhou um "blow job" (entendedores entenderão). Pensei comigo mesmo "se ele ganhou isso só com duas doses, imagina o que eu posso ganhar se pagar uma garrafa de champagne". E então, com umas a mais na cabeça, fiz a burrada de pedir uma garrafa do melhor champagne da casa. Junto com a garrafa veio a puta mais linda de lá. Começou a beber comigo e a me "alisar", até que me chamou para ir pro quarto. Recusei e disse que naquele momento eu só queria beber. Ela disse que tudo bem, pegou mais uma cerveja para mim e continuou  me "alisando" e bebendo o seu champagne. De repente ela me pediu pra pegar outro champagne pra ela (costume de puta). Resolvi perguntar o valor de cada garrafa, e ela me disse que custava quase quinhentos reais. Achei um absurdo e perguntei se ela cobraria o programa caso eu pagasse outra garrafa. Ela disse que cobraria só o quarto pois eram regras da casa. Resolvi aceitar só porque ela tinha uma "conversa" muito boa. E então veio mais um champagne e uma cerveja pra mim. Após ela secar a garrafa, decidi ir para o quarto com ela. Como eu estava muito bêbado, fui tomar um banho. Quando voltei para o quarto, ela estava totalmente nua e me pediu se poderia me amarra. Disse que sim, pois adoro inovações. Foi ai que eu percebi o que ela estava tramando. Me amarrou na cama, pegou dinheiro na minha carteira para pagar a conta, e quando voltou não estava sozinha. Em uma das mãos havia um chicote, e na outra um vibrador enorme. Atras dela vinha uma outra mulher. Só que esta era a mulher mais feia que eu já tinha visto na vida. Tentei argumentar, mas elas me amordaçaram e começaram a me bater. Enfim uma delas disse pra mim não me preocupar com o vibrador, pois ele não era pra mim. Fiquei um pouco mais aliviado mas elas continuaram me batendo, cada vez mais forte e começaram a me falar o porque de estarem fazendo aquilo. Antes da minha mulher viajar, ela passou em todos os puteiros da cidade avisando que ia ficar fora por um tempo e que provavelmente eu iria pra algum deles "aliviar minha tensão". Falaram também que iriam devolver o dinheiro do champagne pois aquilo era só refrigerante. Mas fiquei sabendo que não sairia dali tão fácil pois fazia tempo que a feia não dava uma... Mandaram eu não contar aquilo para minha esposa ou eu iria apanhar de novo. Depois disso a feia começou os "trabalhos" enquanto a outra me batia com o chicote dizendo pra mim nunca mais ir pra puteiro nenhum. Concordei freneticamente, até que ela parou de me bater, pegou o vibrador e começou a se masturbar na minha frente. Isso foi o suficiente pra feia dar um gritinho de alegria por "ele" ter acordado e rapidamente pulou em cima de mim "cavalgado" loucamente até explodir em um orgasmo. Consegui me livrar da mordaça e pedi pra que elas parassem. Prometi que nunca mais frequentaria um puteiro na vida. Ela me soltaram e eu sai correndo dali e fui para um bar beber mais umas pra me acalmar. Acabei enchendo a cara pra tentar esquecer o ocorrido. Na volta pra casa encontrei o vulto, o guarda e o maldito porco com a camisa do palmeiras. Demos muitas risadas e eles foram gentis em me acompanhar até em casa.


Moral da história: Se sua esposa estiver gravida e não quiser transar com você, não vá atras de outra mulher. Tente pedir para ela te fazer uns "carinhos". Mas se ela estiver gravida e viajando, não vá a um puteiro. Pode acontecer a mesma coisa que aconteceu comigo. Saia para beber com seus amigos, relaxe. Mas definitivamente não vá a um puteiro.



Ps: daqui uns dia eu conto como foi o nascimento do meu primeiro filho.

Ps2: Esta não é uma história sobre minha vida.

Ps3: Esta é uma obra fictícia. Qualquer coincidência é mera semelhança.

Ps4: Este foi mais um texto escrito por um Bêbado, Rouco e Louco. Até a próxima seus bêbados.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Olá queridos leitores. Gostaria de manifestar algumas coisas que eu estou pensando, problema que eu não sei bem ao certo no que eu estou pensando... Vamos ver se sai algum texto bom hoje.


Estamos quase no natal, então vou tentar fazer um texto sobre isso... É claro que se eu estivesse sobre a influencia de alcool, seria melhor, mas como estou escrevendo isso em uma segunda feira, não vai dar muito certo. Bom, vamos parar com a encheção de linguiça e vamos dar inicio ao texto de hoje.

Amores

Um belo sábado a tarde, resolvi dar uma volta pra tomar uma gelada e espairecer. Caminhei pela cidade toda e passei por todos os bares, mercados, postos e qualquer lugar que tivesse cerveja para que pudesse me refrescar, tava um calor da muléstia. Mas enfim. Tinha saido de casa por volta das 14h e quando me dei conta ja era passado da meia noite. E como tinha saido para espairecer, não levei o celular e acabei perdendo todos os compromissos. Mas ai eu lembrei de uma frase que ouvi de uma garota: "È dolce il suo respiro fra i pensieri miei". Resolvi procurá - la para conversarmos e quem sabe relembrar os "velhos tempos". Chegando na sua casa, descobri que outro ja havia ocupado o meu lugar. Mas eu continuei de cabeça erguida tomando a minha cerveja e segui meu rumo. Ja que eu não tinha mais aquela que tanto amei, resolvi ir até um parque ali perto pra descansar e refletir sobre como a vida é cruel. Acabei encontrando mais um bêbado conhecido. Começamos a conversar e papo vai, papo vem, chegamos ao assunto mulheres, e então eu lembrei de uma música: "A confiança é uma mulher ingrata, Que te beija e te abraça, te rouba e te mata". Acabamos a conversa por ai mesmo e decidimos ir a um bar tomar a saideira pois ja passava das 3h da manhã e tinhamos que ir pra casa pois nossas mulheres deveriam estar preocupadas. Fomos ao bar, tomamos uma, duas, três, oito, doze.. enfim, a saideira acabou virando muitas cervejas. Falamos sobre vários assuntos, inclusive os antigos amores e suas decepções. E como sempre tivemos a mesma filosofia, "A dor do amor, é com outro amor que a gente cura", resolvemos fazer um acordo: nunca mais correr atrás dos amores que a gente sabe que não vão voltar, estando bêbados ou não. Finalmente tomamos a saideira e nos dirigimos a nossas residencias, um para cada lado. Sozinho, novamente. Mais uma vez os pensamentos mais tensos retornam a minha mente. Mais uma vez eu penso sobre coisas que deveria deixar de lado e seguir em frente com a vida. As vezes eu penso algumas coisas tao tenebrosas, que ninguém merece saber. Ainda bem que ninguém consegue ler a minha mente... As pessoas se decepcionariam comigo. Segui o rumo para a minha casa, pensando nesses e em outros assuntos um pouco menos cabulosos. Mas vamos deixar isso de lado porque vocês não precisam saber o que se passa na minha cabeça. Quando cheguei em um bairro proximo ao meu, me deparei com uma cena de filme, várias viaturas da policia e dos bombeiros. Olhei para a casa e vi que não era de nenhum conhecido, então resolvi seguir o meu caminho. Sei que vão pensar "Bah, mas esse cara não é curioso", engano de vocês, eu sou curioso, e muito, mas naquela noite eu não estava com cabeça para aquele tipo de coisa. Chegando em casa, vi que as luzes estavam acesas. Entrei e vi minha mulher no sofá chorando. Perguntei o que tinha acontecido, e ela disse que tinha acontecido um tiroteio naquele mesmo lugar que estava cheio de policia, e que ela estava preocupada comigo pois eu tinha deixado o celular em casa e ela não sabia aonde eu estava. Tinha pensando que eu estava passando no local na hora do tiroteio. Então eu me dei conta, que aquela era a mulher que eu queria para viver comigo para o resto da vida e que, realmente, eu não deveria mais pensar nas mulheres que tive no passado e que me fizeram sofrer, pois a unica que eu queria e que eu merecia ter, era aquela ali, que estava ao meu lado. Por isso aqui eu digo, nunca mais pensarei ou terei olhos para outras mulheres.


Espero que isso sirva de lição para muitas pessoas, não só homens, mulheres também.

“Porque o amor não é só festa, ele também é enterro. Precisamos enterrar nosso orgulho, prepotência, ciúme, egoísmo, nossas falhas, desajustes, nosso descompasso. O amor não é sempre entendimento, mas a busca dele. Acho que o amor não é o caminho mais fácil, pois mais fácil seria dizer a-gente-não-se-entende-a-gente-não-combina-tchau-tchau. O amor é uma tentativa eterna. E se você topar entrar nessa saiba que o amor encontrou você. Seja gentil, convide-o para entrar.”

Ps: Não falei nada sobre o natal ai USHAUHUASAUS


Este é mais um texto escrito por um Bêbado, Rouco e Louco.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A confusão


Hoje vou contar uma historia que realmente aconteceu comigo. Mentira, não vou não.

Faz muito tempo que eu estou sem atualizar isso (sério? Nem tinha percebido). Desta vez o negocio vai ser diferente. Se esse texto tiver mais que 10 comentários construtivos/positivos, tentarei atualizar pelo menos uma vez por semana.

Final de ano, época de rever os parentes distantes, festejar e beber pra caralho. Ou seja, socializar e BEEEBER, MUUUUUUUITTO!!

Essas introduções acabam com a minha criatividade, mas, vamos a historia de hoje.

Era uma vez uma bela moça... Não, pera... Isso não é um conto de fadas... Vamos voltar ao tema principal do blog. Me perdoem pela confusão acima, isso é culpa do álcool. Enfim, vamos finalmente começar essa historia.

Certa noite fui a uma janta com uns amigos. Só homens (as excelentíssimas estavam em casa). Claro que foi uma noite regada a muita cerveja, cigarro e musica. Lá pelas tantas, apareceram algumas garotas, lindas garotas por sinal. Mas eu sou um bêbado e não um cafajeste. Continuei bebendo enquanto observava alguns amigos se esfregarem nas garotas. Claro que não contei as suas mulheres, porque amigo que é amigo sempre esconde esse tipo de coisa. Tomei mais algumas cervejas e resolvi ir para casa, afinal tinha trabalhado o dia todo e estava muito cansado. Entrei no meu carro e, advinha quem estava lá... Não, não era o vulto. Não havia ninguém lá. Fiquei meio espantado, mas como eu não estava tão bêbado, não dei bola. Por não estar altamente embriagado, conseguiria chegar em casa sem ajuda e sem me perder. Mas resolvi ir a pé, devido a maldita lei seca e por eu não ter dinheiro suficiente para um taxi. Segui minha “jornada”. Passei por vários lugares. Lugares bonitos, feios e até alguns assustadores, mas já estava acostumado, conhecia bastante gente daquela região. Continuei o caminho em direção a minha casa. Encontrei alguns conhecidos que queriam me bater, mas por sorte não houve nenhuma confusão. Após umas duas horas de caminhada, cheguei na minha humilde residência. Minha esposa já estava dormindo. Então entrei sem fazer muito barulho para não acordá-la. Só que havia um porém (malditos poréns). Minha sogra estava lá e eu não sabia. Na hora que entrei em casa, a velha desgraçada tava acordada. Ela tomou um susto e começou a gritar e me bater. Minha mulher acordou, e em vez de ligar a luz para ver quem era, ela simplesmente ligou para a policia e começou a me bater também!! Elas só pararam quando a policia chegou e ligou a luz. Então elas puderam me reconhecer. Ai já viu né?! Foi aquele chororo e um monte de pedido de desculpas pra todo lado.

Moral da história: Se sair sem sua mulher/marido, é melhor fazer bastante barulho quando chegar em casa de madrugada. Você pode ser facilmente confundido com um ladrão.


Obs: Se dirigir não beba. E se for beber me chame que depois eu pago o taxi!!

Obrigado a todas as pessoas que insistiram pra mim atualizar esse blog.


Esse é mais um texto escrito por um Bêbado, Rouco e Louco. Até a próxima e ajudem a divulgar por favor!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Viagem

Época de eleição é a melhor época. Sempre tem politico pagando churrasco e cerveja.
Vamos a história...


Um certo dia, resolvi viajar com minha mulher. O destino? Não sabia. Apenas queria sair rodando estrada afora. Como tínhamos uma grana sobrando, resolvi comprar um motor-home, para não precisar gastar dinheiro com hotéis. Engatei minha caminhonete no reboque, e encima da caminhonete coloquei duas motos de trilha (verdadeiro kit felicidade como diz um certo amigo meu). Saímos de casa em uma quarta a tarde. Pegamos a estrada rumo ao nordeste, mas sem uma cidade especifica. Enquanto eu dirigia, minha mulher ia fazendo as unhas e coisas do tipo, que toda mulher faz. Após muitas horas dirigindo sem parar, chegamos a uma pequena cidade, onde resolvi abastecer, o frigobar, lógico. Após descansar um pouco, decidimos continuar a viagem, só que dessa vez foi minha mulher quem assumiu a direção. Enquanto ela dirigia, eu aproveitei para tomar umas cervejas. Após algumas horas de estrada e de muita cerveja (eu já estava ficando bebaço), resolvemos nos "divertir" um pouco. Não vou entrar em detalhes pois menores podem ler isso, e isso não é um site porno. Após nossa "diversão", como já era noite, resolvemos procurar um posto para comermos algo, abastecer e dormir até a manhã seguinte. Andemos por cerca de uma hora mais ou menos até achar uma cidadezinha. Quando chegamos lá, não vimos ninguém na rua (achamos que fosse um toque de recolher), achamos um posto de gasolina bem perto da entrada. Só que havia um porém, o posto era abandonado, a cidade toda era abandonada. Estacionei ali mesmo, peguei uma das motos e fui ver se achava algum mercadinho. Encontrei um mercadinho, e por incrível que pareça, havia alguém la dentro. Lembram do tal vulto da história "O Sonho"? Então, era ele quem estava no caixa. Mas dessa vez não fiquei com medo e resolvi falar com ele:
- O cara, que puta falta de sacanagem você ficar me seguindo por todos os lugares em que eu vou!
Então com uma voz sombria, ele responde:
- Desculpa, mas essa é a minha missão, cuidar para que você chegue sempre vivo em casa. Só que você nunca me viu pessoalmente, você sempre me vê em sonhos, como esse. Então agora você vai acordar e vai estar convencido de que tudo não passou de um pesadelo e que você nunca saiu de casa para esta viagem.
Com um estalo de dedos, eu acordei na minha cama, ao lado de minha mulher, e em vez de eu ir viajar, fui é trabalhar (pobre sempre se fode), pois tudo oque tinha acontecido foi meramente um sonho devido ao grande excesso de álcool consumido na noite anterior. Houve pelo menos uma coisa de bom nessa história, eu não apanhei de ninguém, não que eu lembre!


É isso ai pessoal. Depois de muito tempo sem postar, minha namorada achou esse texto perdido la em casa, texto qual eu tinha escrito, se não me engano, no começo de 2011. Demorei um pouquinho mas postei. Próximo texto? Sei lá. O dia que eu tiver meio inspirado talvez eu escreva um, e se eu lembrar eu posto aqui pra vocês!!


Mais uma história por Bêbado, Rouco e Louco!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Terça - Feira - 15/02

Noite de terça. Terça muito bem trabalhada. Dinheiro do dia recebido. Dinheiro gasto com bebidas. Varias pessoas junto comigo gastando dinheiro com bebida. Varios tipos de bebidas. Varias pessoas bebadas. Bêbadas de todas as maneiras. Varias musicas e pessoas relembradas. Varias historias contadas. I DAI, QUALÉ QUE É... FOGO NA BOOMBA! Bebedeira de terça é fudida. Trabalhar na quarta de ressaca é mais foda ainda (certeza absoluta). Mas tirando isso... vai dizer que não é bom tomar uma cerveja?! Surgiu o papo faculdade e também a frase: Acho que não vou mais trabalhar. Apenas beber!

BEEBERR ATÉÉ MORREEER!!!!!

Porque será que o homem quando foge de si mesmo
Se afoga na bebida e se droga sem parar
Será que a vida imposta é perder um vale tudo
Viver sempre chapado é melhor do que lutar

Beber até morrer essa é a solução
O tédio lhe domina a vida não dá tesão
Mas outro porre desse você nunca vai esquecer
Que o fígado é só seu e de mais ninguém

Baratas nas paredes, aranhas pelo chão
Cobras na sua cama e ratos no porão
Problemas na cabeça não dá quase pra pensar
Enfie o dedo na goela e tente vomitar

Beber até morrer essa é a solução
O tédio lhe domina a vida não dá tesão
Mas outro porre desse você nunca vai esquecer
Que o fígado é só seu e de mais ninguém

Sua noite terminou de cara numa privada
Os problemas voltarão junto com uma puta ressaca
Por que você não bebe apenas pra se divertir?
Lute com a cara limpa, você não vai desistir
(Ratos de Porão)

Música dedicada para meu grande amigo Maurivan, vulgo Karsa!

Este foi mais um texto por Bêbado, Rouco e Louco!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Hierarquia Do Bebado

Um dos maiores erros cometidos pelos leigos em assuntos etílicos é posicionar inadequadamente o cidadão alcoolizado na hierarquia bebunística.

Por desconhecerem que há critérios técnicos regulamentados pelo Incopo, costumam chamar, às vezes, um simples biriteiro de pau-d'água ou um pinguço de pé-de-cana. Quanta ignorância!

Bebum, pinguço e biriteiro são apenas "estágios" ou "posições hierárquicas", alcançadas de forma meritória com muito denodo e competência.
Tomar um porre todo mundo toma, porém, ter status etílico é outra coisa.

De "bêbado" a "papudinho":

1 - Bêbado - É a patente mais insignificante da escala, mesmo porquê, não chega a ser um profissional. A coisa aí é definida pelo verbo de ligação: normalmente o sujeito ESTÁ bêbado, ele não É bêbado. É como os ministros. Eles não são ministros, eles estão ministros, o que também não impede que o ministro seja ou esteja bêbado. É o pé-de- chinelo da escala. O bêbado, não o ministro, é claro!

2 - Biriteiro - É o cara que, depois de alguns porres, acaba se interessando pela carreira e começa a praticar a bebunagem com regularidade. Como o fígado ainda está tinindo e a família achando que aquilo é só uma "fase passageira", ele vai metendo os cornos devagarinho. Toma três hoje, duas amanhã, pára no domingo, recomeça na terça, vomita na quinta, toma boldo na sexta, e vai indo... Como ainda não tem certo domínio sobre o álcool, acaba fazendo merda. E depois da primeira, é uma atrás da outra, para alegria dos cunhados canalhas.

3 - Bebum - É uma patente acima do biriteiro. Mais constante e mais previsível, quanto às cagadas que costuma aprontar, o bebum é aquele cara que vive pagando mico, para a vergonha da esposa e felicidade da sogra. Pode ser "sistemático". Faz merda todo dia, ou "assistemático", o que não faz mais merda, pois já tem o suficiente em estoque.

4 - Pinguço - O que faz com que um bebum seja elevado à categoria de pinguço é o horário em que passa a adentrar no recinto cachacístico.
O bebum é um notívago por excelência, quer dizer, só costuma molhar o chifre à noite, enquanto o pinguço é um "tardívago"; começa na hora que seria do almoço.
Seria, mas não é. Almoço, para pinguço, é perda de tempo. Só pode ter sido invenção de crente.

5 - Pau-d'água - É o pinguço que já perdeu o respeito da vizinhança. Embora seja uma patente alcoólica de grande carisma, a expressão "pau-d'água" é usada por muitos abstêmios como adjetivo pejorativo. E isso é sacanagem. Se o pau-d'água fosse da família deles seria "vítima do alcoolismo", agora, como não é... É o mesmo preconceito que muita gente tem contra a viadagem: se for da nossa família é "homossexual", mas se for da família do vizinho é "viado", "bichona sem-vergonha".

6 - Pé-de-cana - É o pau-d'água pobre. O cara rico, de porre, é extravagante; o pobre é impertinente. Se for rico fica eufórico; se for pobre faz vergonha. Rico fica alegre; pobre enche o saco.
Rico agita a madrugada; pobre enche os culhões. Não tem como escapar! Só enchendo os cornos para esquecer o preconceito...

7 - Papudinho - É a maior patente da escala, o último e derradeiro degrau. É quando a cara incha de vez, os olhos empapuçam, o passo fica curto, os pés engordam, as mãos vacilam, a voz se arrasta e até o anjo da guarda dá no pé.
Geralmente é um solitário. Bebe sozinho, cai sozinho, mija nas calças sozinho, e fica babando no sereno até que uma alma caridosa, normalmente um outro papudinho, se ofereça para ajudar. Ocorre que, muitas vezes, o outro papudinho está ainda mais mamado e acaba caindo também. Aí, para levantar dois papudinhos são necessários outros dois papudinhos, que quase sempre não aparecem já que estão caídos mais adiante. Daí então, só de revolta, resolvem formar mais uma dupla sertaneja só para torrar de vez com o saco dos brasileiros.

Além destas sete patentes, há algumas outras posições intermediárias como sub-bebuns, terceiros, segundos e primeiros-pinguços, biriteiros de corveta, etc., mas que são estritamente corporativas e servem tão somente para efeito de promoção.

Figuras como o "ébrio", por sua vez, não são mais reconhecidas como patente.
O ébrio, para quem não sabe, é o bebum em desuso. Ainda há
alguns poucos remanescentes no mercado cujas famílias os prendem em casa para evitar que façam merda na rua. Os poucos que ainda existem funcionam à válvula, já perderam o contraste e têm sérios problemas com o vertical.


Retirado de osvigaristas.com.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Noite De Agosto

Esta história eu escrevi a cerca de 6 meses atrás, mas por um mero acaso eu resolvi postar só hoje. Nada foi mudado na história durante esses 6 meses! Boa Leitura!


Uma noite, havia brigado com minha mulher e resolvi dar uma caminhada para espairecer. Ela pediu que eu levasse o celular. Já passava das 11h, peguei minha carteira e alguns cigarros e sai. Era uma noite fria de agosto, tinha chovido o dia inteiro. Fui caminhando sem rumo, com o pensamento absorto. Algum tempo depois resolvi parar para perguntar onde eu estava pois eu não sabia que lugar era aquele. Olhei no relógio e vi que ja era quase 1h da manhã. Decidi continuar caminhando sem perguntar que lugar era para não ter outra preocupação. Fui caminhando lentamente e pensando na briga entre eu e minha mulher, e acabei percebendo que o errado naquela história era eu. Resolvi ligar para pedir desculpas e pedir também que ela fosse me buscar... Mas havia um porém (porra, sempre há um porém nestas histórias), eu tinha deixado o celular em casa! Tentei localizar um telefone público, mas ao olhar em volta vi que não tinha nenhum. Decidi voltar por onde tinha vindo... "Por onde eu vim mesmo? Droga, não consigo lembrar por onde vim". Acendi um cigarro e continuei caminhando na direção que eu estava indo. Acabei entrando em um bairro conhecido. Ao olhar em volta localizei um orelhão e tentei ligar para casa, mas nínguem atendeu. Chamei um táxi e pedi que me levasse até minha casa. Quando desci do carro, advinha quem era o motorista... Era o vulto da história "O Sonho". Paguei a corrida e quando me virei para a casa, ela explodiu! Acordei assustado. Minha mulher me alcamou e eu lhe contei a história toda. Ela ficou meio intrigada, mas de repente começou a dar risada. Fiquei brabo com isto e quis sair de casa, mas ela pediu desculpas. Estava com sede e não tinha nada para beber em casa. Peguei o carro e fui comprar cerveja. Fui ao mercado mais próximo, mas ele estava fechado. Decidi ir a posto ali perto, mas ele também estava fechado. Então decidi ir até um supermercado 24h que tinha do outro lado da cidade. Passei por várias cenas esquisitas, e quando cheguei ao mercado, advinhem... Ele também estava fechado! "Whatahell?" pensei, "Mercado 24h não é pra ficar aberto 24h?". Fiquei furioso e decidi voltar para casa sem comprar nada mesmo. Mas eu estava com muita sede, e decidi parar em uma praça para ver se achava água. Não achei nenhuma torneira, mas achei um laguinho e fui até lá tomar água... Levei um chute nas costelas e vi que tinha um guarda me molhando com uma mangueira. Pedi para parar mas ele nao parou. Olhei para sua cara e vi que era o mesmo guarda que tinha me acordado alguns dias atrás. Me levantei e fui para minha casa. Desta vez não encotrei minha sogra na porta de casa, mas sim minha mulher. Ela parecia muito preocupada, mas quando entrei em casa ela começou a me bater por ter passado mais uma noite fora bebendo. Equanto ela falava, eu pensanva no sonho que tive e decidi sair para tomar mais umas cervejas com os companheiros de sempre. A cada meia hora mais ou menos, minha mulher me ligava querendo saber onde eu estava, e eu sempre falava que estava no parque ou no lago. Mas na verdade eu estava no bar, bebendo, lógico. Fiquei bebendo até escurecer e resolvi ir para casa. Quando cheguei encontrei minha mulher com uma 765 na mão! Tentei acalmá-la mas não consegui, então sai correndo e fui dormir na casa de um amigo voltando para casa no dia seguinte para ver se ela já estava mais calma. Mas isso é outra história e ficará para um próximo post!


Incoscientemente Escrito Por Um Bêbado, Rouco e Louco.